Rcp a = Rak + (Rak + rd) x Da / CPa
Rcp a – Taxa de rendabilidade do CP ou custo do CP da
empresa a
Rd – Taxa de rendabilidade da dívida (d) ou custo da
dívida da empresa endividada
CPa – Valor de mercado do Capital Próprio (empresa a)
Da – Valor de mercado da dívida
Rak – Custo de capital da empresa sem dívidas da classe K
Da / CPa – Rácio de endividamento da empresa a
A proposição II define a taxa de rendabilidade esperada
do CP ou custo do capital próprio de uma empresa pertencente a uma dada classe
de risco como uma função linear do seu rácio de endividamento.
A proposição II resulta da proposição I, ou seja, como em
mercados perfeitos a decisão de financiamento não afeta o resultado
operacional, nem o valor do ativo, também não tem qualquer efeito na taxa de
rendabilidade do ativo.
Quando a empresa modifica o seu nível de endividamento,
só altera os níveis de risco e de custos da divida e do capital próprio.
Modigliani e
Miller defendem que o Capital Próprio da empresa aumenta a uma taxa constante
com o endividamento, enquanto na abordagem tradicional esse custo aumenta a uma
taxa crescente.
Assim, para níveis de endividamento relativamente
reduzidos, o custo esperado do Capital Próprio é menor na abordagem tradicional
do que na teoria de Modigliani e Miller.
Contudo, o que acontece na realidade é que, à medida que
o nível de endividamento aumenta, o risco de incumprimento cresce tendo a
empresa que suportar taxas de juro mais elevadas.
Comparando Modigliani e Miller à abordagem tradicional,
observam-se diferenças no que concerne à rendibilidade esperada do Capital
Próprio ou como custo do capital próprio da empresa.
Na investigação sobre estrutura de capital, o efeito do
imposto sobre o rendimento das empresas foi reconhecido explicitamente por
Modigliani e Miller, continuando a assumir pressupostos que modelavam os
efeitos fiscais.
Efeito do imposto (Modigliani e Miller – 1963):
Na presença de imposto sobre o rendimento das empresas,
estas devem financiar o maior montante possível do seu investimento com dívida.
O juro do financiamento é considerado um custo fiscal,
dedutível da base tributável do imposto e a variável a atualizar para o cálculo
do valor da empresa resulta da soma de uma das parcelas, conforme a expressão:
X^t = (X – rd x D) x (1 – t) + rd x D =
X^t = X ( 1
– t) + t x rd x D
Logo, o valor de mercado da empresa a, permanentemente
endividada, com um valor fixo de dívida, é dado pela expressão:
Va = (X(1-t) / r^tAK) + (t x j / rd) = Vb + t x D
X^t = Resultado
médio esperado depois de juros e impostos
Rd = Taxa de juro exigida pelo mercado da dívida
sem risco, iliquida de imposto.
Assume-se que a taxa de juro é constante e
independentemente da dimensão da dívida.
Va = Valor de
mercado da empresa endividada
R^tAK = Taxa de atualização a aplicar pelo mercado
a X^t de uma empresa não endividada de classe K
diferença entre valores de mercado Va e Vb é igual ao
VA dos benefícios fiscais resultantes do endividamento fixo e permanente.
Explo:
Uma empresa financiada exclusivamente por Capitais
Próprios pretende recorrer a Capital Alheio no montante de €50.000 à taxa de
juro de 10%. Espera obter um resultado anual antes de impostos e juros de
€40.000 nos próximos anos. Está sujeita a impostos sobre lucros à taxa de 30%.
O custo do Capital Próprio das empresas não endividadas do setor é 15%.
Qual será o valor da empresa após alteração da sua
estrutura de capital?
Va = (X(1-t) / r^tAK) + (t x j
/ rd) = Vb + t x D
= €40.000*(1-0.3) / 0,15 + 0,3 * €5.000 / 0,1 = €186.667
+ €15.000 = =€201.667
J = rd x D = 0,10 x €50.000 = €5.000
O valor da empresa é igual a €201.667, logo o valor do
capital próprio (75%) será de €151.667.
O custo do capital próprio previsto na proposição II de
Modigliani e Miller (1963), mantendo o raciocínio: existe uma relação direta
entre esse custo e o nível de endividamento porque o risco de capital próprio
cresce com o aumento do nível da divida.
Com a componente fiscal, o custo do capital próprio foi
definido através da seguinte expressão:
Rcp = ra +
(ra – rd) x D/CP x (1-t)
Rcp = Valor de
mercado do capital próprio
Ra = Taxa de rendibilidade esperada do ativo = Taxa
de remuneração do CP da empresa não endividada.
O custo de capital
do exemplo anterior é:
Rcp = 0,15 + (0,15 – 0,10) x (€50.000/€151.667) x (1 -
0,3) = 0,162
A tese defendida
por Modigliani e Miller (1963) não encontra aplicação generalizada na realidade
empresarial, pois:
- O capital alheio não é fonte exclusiva de financiamento
das aplicações de fundos das empresas,
- Existem fatores de diversa natureza, não contemplados
por Modigliani e Miller (63) que justifiquem que uma empresa não se financie
exclusivamente com capitais alheios.
Ao contrário do que fora previsto por Modigliani e Miller
(63), a poupança fiscal associada ao uso da dívida não é certa, podendo ser
reduzida ou ser mesmo inexistente se o resultado antes de juros e impostos for
baixo ou negativo.
As empresas também podem recorrer a outras proteções
fiscais, par além das conferidas pelos empréstimos, tais como, a utilização do
método de quotas degressivas, para amortização mais acelerada do seu
imobilizado corpóreo, ou a constituição de fundos de pensões para os seus
empregados, conforme foi demonstrado por DeAngelo
e Masulis (1980).
Por último, à medida que o endividamento das empresas
aumenta, cresce o risco de falência e os credores tornam-se mais exigentes nos
prémios de risco e, consequentemente, as taxas de juro, a suportar pelas
empresas, aumentam, bem como o seu custo de capital.
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